Bom, galera! O Sur(real) não é só um blog criado para fazer resenhas, não gente! Também contamos as novidades nos mundos dos livros, um mundo Surreal - gostaram do trocadilho?
Enfim, eu não fui no Flip Paraty, mas já visitei a linda cidade!
Bem, o Flip - não conheço muito deste lindo "projeto" - sempre homenageia algum escritor e o homenageado deste ano pelo Flip foi Graciliano Ramos.
Eu também não conhecia o trabalho do mesmo, mas pretendo pesquisar mais sobre ele e quem sabe falar mais um pouquinho sobre ele aqui no blog ? Nunca se sabe!
Uma das frases que eu mais gostei dele foi esta aqui:
As palavras não foram feitas para brilhar, mas para dizer.
E de certo modo concordo com esta frase (maravilhosa) acima. Pelo meu modo de ver, de interpretar esta frase, percebi que ele mostrou como o ser humano é orgulhoso e de certo modo romântico. No meu ver, ele diz "não foram feitas para brilhar", ou seja, elas não foram feitas para brilhar, para você brilhar e sim para serem ditas e com isso elas teriam o brilho natural, porque dizendo-as para chamar atenção, elas perderiam o sentido, a paixão. O sentimento.
Uma coisa que eu gostei também nele, é que suas obras nos chamam logo pelo título, exemplo,Angústia, escrita em 1936 que foi publicada pela Editora Arial, não pude lê-la, mas quem sabe eu goste e possa fazer uma resenha dela, em?
A obra apresenta um narrador em primeira pessoa, Luís da Silva, funcionário público de 35 anos, solitário, desgostoso da vida e que acaba se envolvendo com sua vizinha, Marina. Com traços existencialistas, Luís mistura fatos do passado e do presente, narra num ritmo frenético como um grande monólogo interior. (Wikipédia)
“Os defeitos, porém, só me pareceram censuráveis no começo das nossas relações. Logo que se juntaram para formar com o resto uma criatura completa, achei-os naturais, e não poderia imaginar Marina sem eles, como não a poderia imaginar sem corpo.” Cap. 14
Gostei muito dele, não tenho muito à dizer, porque não o conheço muito, mas recomendo Vidas Secas, outras de suas obras que me chamaram atenção pelo título.
“Escolher marido por dinheiro. Que miséria! Não há pior espécie de prostituição.” Cap. 17
“Os defeitos, porém, só me pareceram censuráveis no começo das nossas relações. Logo que se juntaram para formar com o resto uma criatura completa, achei-os naturais, e não poderia imaginar Marina sem eles, como não a poderia imaginar sem corpo.” Cap. 14
Beijo,
Nenhum comentário:
Postar um comentário